Elon Musk já tinha deixado o aviso: o seu robô humanoide Optimus iria concentrar 70% do esforço de pesquisa e desenvolvimento da Tesla. O multimilionário ‘entrepreneur’ quer dotar a IAG (robôs de inteligência artificial) com uma inteligência comparável a humana, que também será fundamental para resolver as graves falhas do seu atual piloto automático. Segundo Musk, já foram resolvidos alguns aspetos do IAG e que vão integrar a mente sintética nos seus veículos.
O multimilionário utilizou a rede social ‘Twitter’ para fazer um elogio ao seu FSD, o sistema de piloto automático da empresa. “Acho que resolvemos alguns aspetos do AGI. O carro tem uma mente. Não é uma mente enorme mas ainda assim uma mente”, escreveu na rede social.
I think we may have figured out some aspects of AGI. The car has a mind. Not an enormous mind, but a mind nonetheless.
— Elon Musk (@elonmusk) August 7, 2023
No entanto, são já conhecidas as previsões de Elon Musk que acabaram por não se concretizar: o magnata da tecnologia garantiu, durante uma conferência TED em 2017, que em “cerca de dois anos” poderíamos dormir tranquilamente enquanto o veículo nos levaria com segurança ao nosso destino. Seis anos volvidos, o piloto automático da Tesla ainda não está ‘afinado’: nos seus carros é exigido que um motorista humano esteja atento ao volante durante todo o trajeto.
Em 2016, a Tesla lançou um vídeo promocional para mostrar as capacidades do seu novo piloto automático. Elon Musk garantiu na altura no Twitter que o “Tesla conduz-se a si próprio” mas, segundo o diretor de software do seu piloto automático, Ashok Elluswamy, os Teslas não estavam perto, na altura, de obter um sistema de piloto automático confiável e ainda não estão anos depois.
Elon Musk já referiu a complexidade de configurar um sistema de piloto automático como o projetado pela Tesla e comparou-o ao desafio de criar uma inteligência artificial geral em várias ocasiões.