Há um erro capital quando conduz à chuva… e quatro outros que deve evitar para não ter problemas

Com a chuva, o trânsito torna-se mais intenso e os acidentes tornam-se habituais nas grandes cidades e periferias – não só há mais pessoas a decidir usar o carro como não há mudanças na forma de condução

Há um erro capital quando conduz à chuva… e quatro outros que deve evitar para não ter problemas

Com a chegada da chuva e do mau tempo, é necessário alterar a forma de condução – e até horários – para nos adaptar às condições. Mas há erros básicos que são cometidos que nos deixam pouco preparados. Com a chuva, o trânsito torna-se mais intenso e os acidentes tornam-se habituais nas grandes cidades e periferias – não só há mais pessoas a decidir usar o carro como não há mudanças na forma de condução. Esse é um pecado capital que poderá ter custos elevados…

A culpa é a distância de segurança: todos sabem que deve ser aumentado, uma vez que a visibilidade é pior e é mais difícil antecipar o que se passa dois ou três carros à frente. E se tiver de travar mais forte, em piso molhado os pneus perdem quase 50% de aderência face a um piso seco.

Assim, quais são os pecados capitais que a chuva potencia?

Não sair de casa um pouco mais cedo – com superfícies escorregadias, e uma menor visibilidade, a distância de segurança deve ser aumentada. Conforme passam menos carros numa estrada por minutos, a velocidade média do trânsito vai diminuir e chegará mais tarde ao que costuma chegar. Assim, não é difícil perceber a ‘correria’ para compensar o tempo perdido e assim potenciar acidentes.

Há quanto tempo não olha para os pneus? – a banda de rodagem do pneu serve para desalojar a água e garantir que haja a máxima superfície de borracha em contacto real com o asfalto. Quanto mais profundo e aberto for o padrão, melhor aderência terá. Preste atenção ao desgaste das laterais dos pneus. Com pneus com banda de rodagem menor, o carro trava pior, tem menos aderência e pior comportamento em lençóis de água.

Não prestar atenção às poças na estrada – Se possível, siga a pista do carro da frente pois este terá evacuado alguma da água de uma poça, sendo que o seu pneu terá menos trabalho e um melhor contacto com o solo. As polas podem ser tão profundas que causam aquaplanagem e perda momentânea do controlo de direção do carro. Evite as laterais das estradas, dentro das curvas, locais com maior acumular de água.

Vidros embaciados – é tão ou mais perigoso do que a diminuição da visibilidade causada pela chuva. É providencial um ar condicionado para desembaciar o veículo – os fabricantes recomendam ligar o ar condicionado uma vez por mês para que o sistema se mantenha lubrificado. Há ainda cortinas que atenuam a formação do embaciado e que evitam que as gotas se acumulem no para-brisas.

Limpa para-brisas têm ranhuras – Sim, é necessário trocá-los de tempos em tempos, uma vez que se desgastam os filamentos. A borracha pode também deteriorar-se com o tempo. Pode imaginar o óleo, o carbono e o sujo que podem acumular: e cada um deles contribui para as ranhuras aquosas após a passagem do para-brisas que dificultam a visão. Por vezes basta limpar a borracha com pano, água e sabão para ter um melhor efeito.