O MAZDA que hoje temos para ensaio não é propriamente uma novidade, mas continua a ser o roadster mais emblemático e que tem perdurado com o seu desenho ao longo dos anos com alterações mínimas; atualmente nos grupos óticos, na paleta de cores e nalguns interiores, bem como alguns melhoramentos da qualidade dos materiais. Os plásticos, quase todos rijos, continuam a ser de qualidade superior.
O Mazda Mx5 é um automóvel muito baixo e com um acesso ao mesmo que exige habituação mas continua a ter seguidores/adeptos no mercado e, também por isso, a marca não tem feito aquilo que a indústria fez no Fiat 500 ou no Mini, aumentando-o e alargando-o nas suas dimensões.
Algo que também se mantém incólume é a filosofia da marca da centralidade com o ser humano e, isso, nota-se claramente no interior, porque, depois de entrar no habitáculo sentimo-nos acolhidos no mesmo, com toda a instrumentação no local correto. Por isso mesmo, conduzi-lo continua a ser um prazer por vários motivos: ao conduzir muito perto do chão, a sensação de velocidade é maior, o centro de gravidade é mais baixo e melhora a dinâmica e o comportamento, mesmo sendo um tração traseira. É muito previsível – mesmo que este motor não seja o mais despachado mas é o suficiente para o dia-a-dia. A caixa de velocidades continua a primar pela eficácia e pelo seu manuseamento curto.
É certo que, com a capota fechada o isolamento é interessante mas quando manualmente abrimos a capota de lona, numa operação simples e nada demorada, circulamos a céu aberto com bastante eficácia e sem muito intromissão do vento no interior do habitáculo.
Neste modelo e nesta série em particular, a marca apresenta esta nova cor esverdeada, a par de uns ótimos bancos integrais da Recaro num misto de pele e alcântara.
Por tudo isto o MX5 continua a manter os seus adeptos e, não sendo um automóvel de massas é, no seu nicho de mercado, uma ótima opção de compra.
Preço a partir de 33.000€