Ford, BMW e Honda aliam-se para criar a ChargeSpace: projeto procura otimizar rede de carregamento de veículos elétricos

Plataforma vai focar-se nos mercados dos Estados Unidos e do Canadá e proporcionará às empresas elétricas o acesso à energia armazenada nas baterias dos EV nos momentos de maior procura

Ford, BMW e Honda aliam-se para criar a ChargeSpace: projeto procura otimizar rede de carregamento de veículos elétricos

A Comissão Europeia (CE) deu esta semana luz verde à ‘ChargeScape’, a joint venture criada pela Ford, BMW e Honda: de acordo com os responsáveis europeus, não há conflitos concorrenciais em questão e justificou a sua aprovação pelo “impacto limitado” do operação no Espaço Económico Europeu.

A nova empresa – participada em igualdade de condições pelas três marcas automóveis – foi concebida como uma plataforma para ligar empresas de serviços elétricos, fabricantes de automóveis e utilizadores de veículos elétricos para otimizar as redes de serviços ligadas aos EV.

A plataforma vai focar-se nos mercados dos Estados Unidos e do Canadá e proporcionará às empresas elétricas o acesso à energia armazenada nas baterias dos EV nos momentos de maior procura, enquanto os clientes poderão obter descontos no carregamento dos seus automóveis em horários mais favoráveis.

“O ChargeScape permitirá o uso inteligente de baterias de veículos elétricos ligadas, fornecendo dados de energia com segurança às concessionárias de energia elétrica e operadores de sistema”, apontaram os fundadores da joint venture, em comunicado.

Um dos principais benefícios do estabelecimento desta plataforma única é a eliminação de cada empresa no setor automóvel elétrico ter de realizar integrações de rede individualmente: foram ainda convidadas pelos três ‘gigantes’ dos automóveis outras empresas do setor para aderir à plataforma. “Os três membros fundadores dão as boas-vindas a outras marcas para se juntarem e aproveitarem ao máximo as oportunidades oferecidas pelas ofertas de serviços de rede da ChargeScape assim que a empresa estiver totalmente operacional”, concluíram.