O preço médio semanal, calculado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), subiu, esta semana, 0,3% para a gasolina e 1,1% para o gasóleo, segundo um relatório hoje divulgado.
Segundo o regulador, para a semana entre 5 e 11 de fevereiro, “o preço eficiente antes de impostos é de 0,819 euros/litro para a gasolina 95 simples e de 0,925 euros/litro para o gasóleo simples”, sendo que, “após impostos, o preço eficiente fica nos 1,718 euros/litro, para a gasolina 95 simples, e nos 1,683 euros/litro para o gasóleo simples”.
Assim, disse a ERSE, o preço eficiente “registou uma atualização, face à semana passada, de +0,3%, para a gasolina e de +1,1% para o gasóleo, tendo em conta a variação semanal das cotações internacionais da gasolina 95 simples em +0,8% e do gasóleo simples em +2,3%”.
Já no que diz respeito à semana anterior “verificou-se que a média dos preços de venda ao público anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, esteve 2,2 cêntimos/litro acima do preço eficiente, dessa semana, no caso da gasolina 95 simples, e 1,1 cêntimos/litro, acima no caso do gasóleo simples”.
Segundo a ERSE, “em termos percentuais, a gasolina 95 simples foi anunciada nos pórticos 1,3% acima do preço eficiente e o gasóleo simples foi anunciado 0,7% acima do preço eficiente”.
Por fim, no que respeita aos preços com descontos, publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) “a gasolina 95 simples e o gasóleo simples apresentaram um desvio face ao preço eficiente de -1,5% e de -3,8%, respetivamente”, sendo que, “em termos absolutos, estas estimativas situam-se, para a gasolina 95 simples, em -2,6 cêntimos/litro abaixo, e para o gasóleo simples, em -6,1 cêntimos/litro abaixo, dos respetivos preços eficientes”.
O preço eficiente é um preço médio semanal determinado pela ERSE, que resulta da soma de vários fatores: os preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e os respetivos fretes marítimos, a logística primária, incluindo nesta parcela as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos.