A história da Volkswagen está profundamente ligada ao icónico Carocha, que se tornou um emblema da indústria automóvel. Tudo começou em 1933, quando Adolf Hitler, recém-nomeado chanceler, surpreendeu todos ao desviar a sua atenção da política expansionista para a ideia revolucionária de um carro acessível às massas.
Na época, a Alemanha estava devastada pela Grande Depressão, com uma taxa de desemprego alarmante de 34%. No meio desse cenário desolador, Hitler percebeu a necessidade de um grande programa de obras públicas para gerar empregos e impulsionar a economia, com foco na indústria automóvel, conta o ‘elEconomista’.
Em 1933, Hitler reuniu-se com Ferdinand Porsche, que partilhou a sua visão de um carro popular, um “Volkswagen”. O veículo ideal deveria transportar cinco pessoas, alcançar 100 km/h, ser de fácil manutenção e custar menos de 990 marcos.
Este preço acessível permitiria que os trabalhadores comuns pudessem adquirir o carro, passando de ser um produto de luxo, para algo acessível a todos.
Assim, em 1935, o primeiro modelo da Volkswagen foi fabricado, e em 1938, a produção em massa começou com a criação da empresa Volkswagen GmbH. A fábrica, localizada em Wolfsburgo, tornou-se rapidamente numa das maiores do mundo, impulsionando a economia alemã.
No entanto, com o início da Segunda Guerra Mundial em 1939, a produção de carros civis foi interrompida, e a fábrica Volkswagen foi direcionada para apoiar os esforços militares do Terceiro Reich.
Após a guerra, a fábrica Volkswagen caiu sob o controlo britânico. A Volkswagen era agora uma empresa privada, e deu descontos e indeminizações aos lesados, encerrando um capítulo polémico na sua história.
Apesar dos desafios enfrentados pela empresa, o Carocha tornou-se um dos carros mais vendidos do mundo e a Volkswagen emergiu como uma potência automobilística global.