A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve, em todo o território nacional, 212 pessoas, no período compreendido entre os dias 22 e 24 de março.
Em comunicado, a força de segurança indicou as “104 detenções por crimes rodoviários, nomeadamente 62 por condução sob o efeito do álcool e 42 por falta de habilitação legal para conduzir. Foram detidos 20 suspeitos por tráfico de estupefacientes, tendo sido apreendidas mais de 1.770 doses individuais. Foram ainda efetuadas 15 detenções por crimes contra a propriedade (burlas, furtos e roubos)”. Houve ainda a “apreensão de 6 armas de fogo e 2 armas brancas, quer como medida cautelar quer no seguimento das 3 detenções efetuadas por posse de armas proibidas”.
“Relativamente à fiscalização rodoviária, na janela temporal indicada, a PSP fiscalizou, em todo o território nacional, 7.633 condutores e controlou por radar 10.092 viaturas. Destas, 133 encontravam-se em excesso de velocidade”, saliento a PSP. “No total foram registadas 1.395 contraordenações, das quais destacamos 48 por condução sob o efeito do álcool, 143 por falta de inspeção periódica obrigatória, 58 por falta de seguro de responsabilidade civil, 49 por uso do telemóvel durante a condução e 20 por não utilização do cinto de segurança”.
Quanto à sinistralidade rodoviária, entre os dias 22 e 24 de março, na área de responsabilidade da PSP, foram registados 383 acidentes, dos quais resultaram 105 feridos leves e 1 ferido grave, não havendo registo de vítimas mortais.
A PSP continua a apelar a todos os condutores para que conduzam em segurança, adaptando a sua condução às condições meteorológicas e às características da via.
Relembramos que a condução em excesso de velocidade e sob o efeito do álcool são das principais causas da sinistralidade rodoviária, bem como comportamentos que causem a distração do condutor, designadamente a utilização do telemóvel.
Reforçamos os conselhos relativamente ao uso dos dispositivos de segurança passivos, nomeadamente o uso do cinto de segurança e dos sistemas de retenção (cadeirinhas) para as crianças. Apesar de não evitarem acidentes, reduzem o impacto e o risco de ferimentos e/ou sequelas em caso de colisão.