A transição para os veículos elétricos está a revolucionar a indústria automóvel mas, na Europa, as economias de escala ainda não foram alcançadas, e a concorrência de fabricantes chinesas está a pressionar o setor.
Apesar da grande disputa comercial para garantir uma fatia do mercado por parte dos construtores tradicionais, a procura está longe de ser favorável este ano. Diante deste cenário, o valor residual dos veículos elétricos atinge recordes negativos e mínimos históricos.
No primeiro trimestre deste ano, o valor residual dos veículos elétricos continuou em declínio, atingindo 52,5%, segundo dados do Ganvam-DAT, revela o ‘elEconomista’. Estes valores representam uma queda de 0,4 pontos percentuais em relação ao início do ano de 2024.
Ou seja, um veículo adquirido no início de 2021 perdeu metade do seu valor no mercado de usados após 36 meses. No entanto, também é importante considerar o alto custo de aquisição desses modelos em comparação com os veículos tradicionais.
Em contraste, os modelos a gasolina são os menos afetados, mantendo 71,5% do seu valor após três anos. Os híbridos seguem em segundo lugar, preservando 71,2% do seu valor. Os modelos a diesel, por sua vez, perdem cerca de um terço de seu valor após 36 meses. Já os modelos híbridos plug-in apresentam uma desvalorização de 65,1% após três anos.