A segunda edição da era moderna do Circuito das Beiras by Bridgestone / First Stop vai para a estrada entre os dias 27 e 30 de junho, mas está a suscitar ainda maior interesse do que a edição dos 120 anos.
Organizado pelo Clube Escape Livre em colaboração com as Câmaras Municipais da Guarda, Castelo Branco e Coimbra, o passeio que celebra os 121 anos da prova imaginada por Tavares de Melo conhece uma lista de inscritos muito bem preenchida com o dobro dos carros pré-guerra do evento de 2023 e muitos participantes estrangeiros.
O Circuito das Beiras by Bridgestone / First Stop entra na segunda edição da era moderna com uma lista de inscritos enriquecida com máquinas pré-guerra e vários clássicos de enorme qualidade. Uma edição que conhece várias alterações, desde a mudança de data à cidade de partida que, em 2024, será a Guarda.
A internacionalização do Circuito das Beiras by Bridgestone / First Stop torna-se na maior novidade do evento. A cerca de um mês da realização do passeio, são inúmeras as equipas britânicas, alemãs, espanholas e até australianas inscritas. Para além disso, estão neste momento inscritos quase o dobro dos automóveis pré-guerra face a 2023.
Modelos como o Alvis 1933 de José Romão de Sousa, o MG J2 de 1932 de Pedro Villas Boas, o Ford A Coupé de 1930 de Arménio Marques, o Fiat Balila de 1932 de José Reis, fazem parte de um grupo espetacular de automóveis pré-guerra já inscritos. Desse grupo destacamos, ainda, o Packard 120B de 1937 de Luís Martin Gonzalez, o Berliet de 1926 de Luís Mata Perez, o Minerva de 1923 conduzido por Tiago Gouveia, o Morris Cowley de 1925 de Joana de Barros e o Peugeot Bebé de 1914 inscrito por Carlos Seruya.
Porém, a preenchida lista de inscritos do Circuito das Beiras by Bridgestone / First Stop vai muito mais além com vários modelos pós-guerra. Destacamos o Aston Martin DB2 de 1952 conduzido por John Bridgen, o Jaguar E de 1967 de Manuel Simões e o MG TD de Julien Gonzalez. Igualmente espetaculares o Volvo P1800S de 1965 trazido por António Brochado, o Alfa Romeo Giulia GT de Fernando Taborda e o Opel Rekord 1900 Caravan de 1970 conduzido por Carlos Pires.
Esta internacionalização do evento e a forte adesão prova a qualidade da organização e o interesse por um passeio que segue a rota desenhada por Tavares de Melo na primeira edição realizada em 1903. E que ligava Coimbra a Castelo Branco, Guarda e regresso à cidade dos estudantes. No total serão 400 quilómetros para desfrutar das máquinas clássicas num percurso cheio de surpresas e troços de pura condução.
Exceto para as motos que este ano também vão ter a sua celebração: em junho de 1903 acontecia a primeira corrida de “motocicletas ” exatamente entre Guarda e Coimbra e o Clube Escape Livre e o Moto Clube da Guarda vão recriar este acontecimento, abrindo às motos até 1978 a etapa Guarda – Coimbra. O primeiro inscrito é Ricardo de Barros em BSA Round Tank de 1926.
O patrocínio é da Bridgestone e First Stop e a Litocar é o parceiro automóvel do evento com a marca Renault.