Entre carros, relógios e casas de luxo, nunca a justiça portuguesa teve tantos bens valiosos para vender. No total são 200 milhões de euros em bens que estão atualmente na posse do Estado, que foram apreendidos e que dizem respeito a centenas de casos, muitos deles bastante mediáticos.
Entre eles encontra-se um Bugatti avaliado em oito milhões de euros do cofundador da Altice Armando Pereira, e ainda dois carros de luxo no valor de 219 mil euros dos empresários José Veiga e Paula Santana Lopes, investigados na operação Rota de Atlântico, revela o ‘Público’.
Os bens podem, depois do trânsito em julgado, ir a leilão, sendo que o valor da venda reverte para o Estado. Todos os outros permanecem sob administração do Gabinete de Administração de Bens (GAV), do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça.
À espera de uma solução da justiça estão os bens apreendidos, por exemplo, a Ricardo Salgado no Processo Universo BES, aos arguidos da Operação Marquês, ou até mesmo os bens do falecido João Rendeiro.