No momento da compra de um automóvel, 57% dos consumidores optariam por um crédito automóvel, 42% prefeririam o pronto pagamento.
Esta é uma das conclusões do estudo “Padrões de Comportamento na Compra de Automóveis” do Standvirtual, que revela ainda que 10% dos inquiridos considerariam o leasing, que oferece a possibilidade de aquisição do veículo ao final do contrato. Já apenas 8% dos inquiridos optariam pelo renting, um modelo de aluguel de longa duração sem possibilidade de compra.
Além disso, a pesquisa aponta que metade dos consumidores estaria disposta a contratar um crédito automóvel online, enquanto 41% preferem não realizar nenhuma das contratações financeiras de forma digital.
Quando se trata de obter um crédito automóvel, 40% dos consumidores recorreriam diretamente a um banco, 35% escolheriam a instituição com as melhores condições, e 23% prefeririam adquirir o financiamento através do concessionário. O estudo também revela que 62% dos consumidores estariam interessados em contratar um seguro automóvel juntamente com a compra do carro, enquanto 38% não teriam essa preferência.
“Há mais de 10 ou 15 anos que se fala se o consumidor vai fazer a compra totalmente online, mas a verdade é que mesmo aqui em Portugal a procura e todo o processo de pesquisa acontece na internet. O consumidor está disposto a tomar, praticamente, toda a decisão do carro que quer comprar online, mas depois para fechar o negócio quer falar com alguém e estar lá fisicamente. O papel humano continua a ser muito importante e faz toda a diferença. Quando se trata do financiamento, o crédito automóvel está no topo, no entanto e surpreendentemente o pronto pagamento está ainda alto, o que pode estar relacionado com algumas poupanças dos clientes dos tempos da pandemia”, menciona Nuno Castel-Branco, Diretor Geral do Standvirtual.
O estudo também abordou as expectativas dos consumidores sobre a automação dos veículos. Aproximadamente 30% acreditam que os carros autónomos só serão uma realidade após 2035, enquanto 24% estimam que isso ocorrerá somente após 2050. No entanto, 29% dos entrevistados acreditam que a tecnologia estará disponível antes de 2035, e 15% consideram que a autonomia completa dos veículos pode nunca se concretizar.
Sobre as preferências de marcas, a Mercedes-Benz é destacada como a marca de maior confiança, com 35% dos consumidores a citarem como preferida. A BMW e a Renault seguem em segundo e terceiro lugares, com 28% e 23% das preferências, respetivamente. Em termos de melhor relação custo-benefício, a Renault lidera com 36% dos votos, seguida pela Peugeot (27%) e pela Dacia (18%).