Regresso ao trabalho: 70% dos portugueses usam veículo próprio para se deslocarem diariamente. Saiba qual a cidade onde ‘não se larga o volante’

Aos poucos o verão está quase a chegar ao final e com ele o fim das férias, e muitos portugueses já regressaram à sua rotina habitual de irem para o trabalho

Regresso ao trabalho: 70% dos portugueses usam veículo próprio para se deslocarem diariamente. Saiba qual a cidade onde ‘não se larga o volante’

Aos poucos o verão está quase a chegar ao final e com ele o fim das férias, e muitos portugueses já regressaram à sua rotina habitual de irem para o trabalho. Com 70% dos condutores portugueses que fizeram parte de um estudo realizado pelo EasyPark Group, a afirmarem que utilizam a sua viatura própria para deslocações diárias, o impacto destes veículos começa novamente a fazer-se sentir no ecossistema de estacionamento das grandes cidades.

Com 75,4% dos condutores usam diariamente a sua viatura para deslocação, Braga é a cidade em que esta tendência tem maior prevalência, em contraciclo com a capital Lisboa onde apenas 60,7% dos condutores diz utilizar o seu carro diariamente.

Quando questionados pelas principais razões para este uso tão quotidiano dos veículos, de um modo geral, os portugueses foram unânimes ao afirmarem que o usam diariamente o veículo para se deslocarem para o trabalho (74,9%), seguindo-se de compras (66,9%), assuntos pessoais (60,5%) e ócio (55,6%). As deslocações para estudos ou acompanhamento de outras pessoas são as que menos levam os portugueses a utilizarem o veículo diariamente.

“O lento regresso ao trabalho traz às cidades o normal condicionamento de trânsito e deslocações diárias que criam mais pressão sobre o ecossistema de estacionamento, já para não falar do stress que isso pode causar aos condutores, o que nos preocupa enquanto empresa preocupada com a sustentabilidade ambiental, a mobilidade mais eficiente e o bem-estar dos nossos utilizadores. Para o EasyPark Group estes três elementos são essenciais para um ecossistema de estacionamento mais eficiente, e por isso estamos comprometidos em compreender melhor as dificuldades e comportamentos dos condutores para ajudar os decisores a encontrar soluções para tornar as cidades mais habitáveis”, afirma Jennifer Amador Tavares de Sousa, diretora para Portugal do EasyPark Group.

A acompanhar estas tendências estão ainda os problemas de mobilidade das cidades que, para os entrevistados, ficam essencialmente a dever-se às dificuldades de estacionamento (55,3%), o trânsito (47,3%) e a escassez de transportes públicos (42%), o que contribui para não apenas um ecossistema de estacionamento com complexidades específicas de cada cidade, mas também para a necessidade de colaboração entre os diferentes operadores, fornecedores de serviços e gestores de estacionamento para construir cidades mais sustentáveis.