As receitas de portagens nas autoestradas portuguesas cresceu 200 milhões de euros em 2023, para um total de 1.347 milhões de euros, indicou esta quarta-feira o ‘Correio da Manhã’.
De acordo com dados da Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas (APCAP), a extensão da rede de autoestradas manteve-se no ano passado (3.321,9 quilómetros), no entanto o tráfego médio diário voltou a subir, rendendo em média cerca de 3,6 milhões de euros por dia. A maior fatia do ‘bolo’ pertence à Brisa, que arrecadou 55% das receitas das portagens – a empresa, que tem a maior rede viária do país, registou uma média diária de quase 25 mil veículos -, com 750 milhões de euros. Segue-se a Lusoponte, em segundo lugar, com 650 milhões de euros.
No que diz respeito ao número de veículos que andam diariamente nas autoestradas em Portugal, a Lusoponte é a mais ‘concorrida’, com 87.193 carros diários. Segue-se a Ascendi Grande Porto (com A4 (Matosinhos-Águas Santas), A41 (Freixieiro/A28 – Ermida/A42), A42 e VRI, com 35.461 veículos. A fechar o top 3 está a Ascendi Grande Lisboa (A16), com 33.234 carros – no total, circularam por dia 17.782 veículos nas autoestradas nacionais.
Por último, de acordo com dados da APCAP, a sinistralidade: foram registados 1.909 acidentes com vítimas, um aumento de 5,6% face a 2022, embora o número de mortos tenha caído (51), assim como os feridos graves (170).