De Soto, já ouviu falar nesta marca de carros de luxo? Conheça a história

Na década de 1950, a indústria automóvel dos EUA passou por uma transformação profunda. Com o desaparecimento de diversos fabricantes independentes, o mercado foi centralizado nos três gigantes da época: General Motors, Ford e Chrysler, que juntos controlavam cerca de 70% do mercado. Sob estas empresas, uma série de marcas icónicas prosperou, entre as quais a De Soto, pertencente ao grupo Chrysler.

De Soto, já ouviu falar nesta marca de carros de luxo? Conheça a história

Na década de 1950, a indústria automóvel dos EUA passou por uma transformação profunda. Com o desaparecimento de diversos fabricantes independentes, o mercado foi centralizado nos três gigantes da época: General Motors, Ford e Chrysler, que juntos controlavam cerca de 70% do mercado. Sob estas empresas, uma série de marcas icónicas prosperou, entre as quais a De Soto, pertencente ao grupo Chrysler.

Fundada em 1928 por Walter Chrysler, a De Soto foi uma homenagem ao explorador espanhol Hernando de Soto, uma figura histórica relevante nos EUA, onde várias cidades, condados e instituições levam o seu nome. De Soto foi um dos primeiros europeus a explorar o território norte-americano e o primeiro a atravessar o rio Mississippi, uma proeza que o tornou lendário.

A De Soto estabeleceu-se como uma marca de gama média, posicionada entre a Dodge e a Plymouth. Durante o seu período de operação, de 1928 a 1960, mais de dois milhões de veículos foram produzidos. O primeiro modelo lançado, em 1929, alcançou um sucesso significativo, vendendo 25 mil unidades, rivalizando com marcas como a Dodge.

Ao longo da sua história, a De Soto lançou modelos icónicos, como o Custom S-10 de 1942, um dos primeiros a incluir faróis retráteis, e o S-14 de 1949, que introduziu o interruptor de ignição ativado por chave. Nos anos 50, a marca apresentou os seus modelos mais conhecidos: Firesweep, Firedome, Fireflite e Adventurer, repletos de inovações tecnológicas, como bancos giratórios e sistemas de injeção eletrónica.

Contudo, apesar do seu sucesso inicial, o final da década de 1950 marcou o início do declínio da marca. As vendas caíram drasticamente, levando a Chrysler a descontinuar a De Soto em 1960, encerrando assim a história de uma das marcas mais inovadoras e emblemáticas da indústria automóvel norte-americana.