Conduzir um Ferrari F80 vai ser uma experiência limitada – exatamente para 799 clientes em todo o mundo. Este é o número de exemplares que a marca de luxo italiana tenciona produzir. No entanto, se o seu nome é Charles Leclerc e Carlos Sainz Jr., e faz vida a conduzir na Fórmula 1 pela Ferrari, tem-se privilégios especiais, como uma sessão de testes privada.
Os dois pilotos de Maranello foram, portanto, à pista de Fiorano para testar o Ferrari F80, colocando-a à prova na pista privada da marca italiana.
“É como um carro de corrida, mas previsível”, indicou Charles Leclerc, sobre os 1.200 cavalos de potência do seu carro no asfalto de Fiorano. Já Sainz Jr sustentou ser “muito próximo de um carro de F1”. Nomeadamente pelos poucos graus de direção necessários para fazer curvas (ou realizar sobreviragens espetaculares) e pela possibilidade de “brincar” com a caixa de velocidades, caracterizada por relações longas e curtas.
O pequeno vídeo publicado nas redes sociais trouxe luz a um aspeto que para muitos foi alvo de críticas: o som do Ferrari F80. A julgar pelo se ouve durante as voltas de Leclerc e Sainz Jr., o V6 é nítido, mesmo que não tenha o timbre único do V12 fabricado em Maranello. Uma escolha que está em sintonia com os tempos e não com uma lógica de redução. O novo hipercarro é na verdade filho das corridas, da F1 ao WEC, onde o V6 é o protagonista, com unidades elétricas. Uma união de mundos diferentes – estrada e pista – que encontra a sua realização absoluta no Ferrari F80.
When you ask @Carlossainz55 and @Charles_Leclerc to come on track for a special test before the launch of the #FerrariF80. #FerrariSupercars #PistaDiFiorano #DrivingFerrari #ScuderiaFerrari #Ferrari pic.twitter.com/g29WH1R9IH
— Ferrari (@Ferrari) November 15, 2024