Nova ponte sobre o Tejo também vai ser para carros, não apenas para comboios

<div style="margin-bottom:20px;"><img width="900" height="450" src="https://executivedigest.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/10/lisboa-tejo.jpg" class="attachment-post-thumbnail size-post-thumbnail wp-post-image" alt="lisboa tejo" decoding="async" loading="lazy" srcset="https://executivedigest.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/10/lisboa-tejo.jpg 900w, https://executivedigest.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/10/lisboa-tejo-300x150.jpg 300w, https://executivedigest.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/10/lisboa-tejo-768x384.jpg 768w, https://executivedigest.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/10/lisboa-tejo-630x315.jpg 630w" sizes="(max-width: 900px) 100vw, 900px" /></div>O Governo de Portugal confirmou a construção de uma nova ponte sobre o Rio Tejo, ligando a zona de Chelas, em Lisboa, ao Barreiro, no distrito de Setúbal. A grande novidade é que, além de ser uma travessia ferroviária, a ponte também permitirá o tráfego rodoviário, o que não era inicialmente previsto.

Nova ponte sobre o Tejo também vai ser para carros, não apenas para comboios
lisboa tejo

O Governo de Portugal confirmou a construção de uma nova ponte sobre o Rio Tejo, ligando a zona de Chelas, em Lisboa, ao Barreiro, no distrito de Setúbal. A grande novidade é que, além de ser uma travessia ferroviária, a ponte também permitirá o tráfego rodoviário, o que não era inicialmente previsto.

Esta solução foi defendida pela Infraestruturas de Portugal (IP) no estudo entregue ao Governo no final de 2024 e será adotada para garantir melhor acesso ao novo Aeroporto Luís de Camões, a ser construído em Alcochete, revela o ‘Expresso’.

A inclusão de tráfego rodoviário na nova ponte reflete a necessidade de criar um acesso eficiente ao novo aeroporto da região de Lisboa, um projeto de grande escala que exigirá boas ligações tanto para veículos particulares quanto para o transporte ferroviário. Embora a ideia inicial fosse construir uma travessia exclusiva para comboios, o Governo optou por incluir também a componente rodoviária devido ao custo adicional de 600 milhões de euros caso se mantivesse apenas a opção ferroviária. Assim, a nova ponte permitirá o transporte tanto de passageiros quanto de mercadorias, garantindo maior flexibilidade na conexão entre os dois lados do Tejo.

A nova travessia, orçada em 2,2 mil milhões de euros, prevista para ser concluída até 2034, exigirá um processo longo de licitação, elaboração de projetos e avaliação ambiental. A construção deverá começar após 2030, quando termina a concessão das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama.