Qual é o país da UE com os condutores mais inconscientes na estrada? Portugal surge em destaque neste ranking

<div style="margin-bottom:20px;"><img width="750" height="404" src="https://executivedigest.sapo.pt/wp-content/uploads/2024/04/AdobeStock_147441927.jpg" class="attachment-post-thumbnail size-post-thumbnail wp-post-image" alt="" decoding="async" loading="lazy" srcset="https://executivedigest.sapo.pt/wp-content/uploads/2024/04/AdobeStock_147441927.jpg 750w, https://executivedigest.sapo.pt/wp-content/uploads/2024/04/AdobeStock_147441927-300x162.jpg 300w" sizes="(max-width: 750px) 100vw, 750px" /></div>Conclusão é de um estudo realizado pelo Vignetteswitzerland.com, que analisou seis indicadores-chave, incluindo taxas de mortalidade rodoviária, condução em estado de embriaguez, excesso de velocidade nas autoestradas, condução com sono, utilização do telemóvel durante a condução e não utilização do cinto de segurança

Qual é o país da UE com os condutores mais inconscientes na estrada? Portugal surge em destaque neste ranking

A Letónia foi classificada como tendo o maior número de condutores imprudentes da UE, registando uma elevada taxa de mortalidade rodoviária, de 75 mortes por milhão de habitantes, por ano, e níveis alarmantes de utilização do telemóvel durante a condução. Portugal não surge numa posição favorável: os condutores portugueses ficaram em 8º lugar deste ranking, com 61 vítimas por milhão de habitantes.

A conclusão é de um estudo realizado pelo Vignetteswitzerland.com – pode consultar aqui -, que analisou seis indicadores-chave, incluindo taxas de mortalidade rodoviária, condução em estado de embriaguez, excesso de velocidade nas autoestradas, condução com sono, utilização do telemóvel durante a condução e não utilização do cinto de segurança.

Portugal obteve as seguintes classificações que o atiram para o 8º posto: 27,6% dos condutores admitiu conduzir depois de beber álcool, com 65,3% a apontar conduzir mais rápido do que os limites nas autoestradas. Há também 18,8% que reconheceu conduzir com sono e 26,5% a falar ao telefone ao volante – por último, 8,3% dos condutores em Portugal conduz sem cinto de segurança

Em segundo lugar dos mais ‘mal comportados’ na estrada ficaram os condutores da Áustria, com 22,1% dos condutores a admitirem conduzir depois de terem consumido álcool. A Grécia completou o pódio, com quase 28% dos seus condutores a não usarem cinto de segurança, a taxa mais elevada da UE, relatou o site ‘Euronews’, que indicou que os dados foram recolhidos a partir das estatísticas oficiais da Comissão Europeia sobre sinistralidade rodoviária.

Os condutores finlandeses também revelaram alguns comportamentos preocupantes, com mais de 40% a falar ao telemóvel enquanto conduzem – a taxa mais elevada entre os países inquiridos. No Luxemburgo, quase quatro em cada 10 condutores admitem conduzir depois de terem consumido álcool. “O que é particularmente alarmante é que em países como o Luxemburgo e a Finlândia – nações conhecidas pelos seus elevados padrões de vida e infraestruturas – estamos a assistir a taxas extremamente elevadas de comportamentos perigosos específicos”, afirmou Mattijs Wijnmalen, CEO da Vignette Switzerland.

Em contrapartida, a Suécia tem a taxa de mortalidade rodoviária mais baixa da Europa, com apenas 22 mortes por milhão de habitantes – significativamente abaixo da média europeia.