
O novo topo de gama da Nissan surge no mercado somente na versão híbrida mas não convencional – a marca denomina e-Power – onde não é o motor a combustão que faz mover as rodas; ou seja, este alimenta a bateria que por sua vez aciona os dois motores elétricos – um por eixo – para locomover o X-Trail.
Com esta tecnologia, a marca considera que consegue obter o melhor compromisso entre circular em modo elétrico e depois a combustão, quando necessário com consumos reduzidos.
Mas vamos por partes. Na anterior geração existia uma linha estilística muito diferente da restante gama do construtor. Atualmente surge esbatida e, facilmente de frente o confundimos com o SUV de sucesso da marca – o Qasqhai. Mas as diferenças ficam-se por aí!
O X-Trail apresenta tal como o Qasqhai um incremento na qualidade geral – seja ao nível dos materiais utilizados, como na qualidade de construção e na agradabilidade de vida a bordo, bastante mais refinada.
Ao “dia de hoje” o X-Trail perdeu o seu ar mais “quadrado” para ostentar elegância e um ambiente mais premium e servir um consumidor que pretende manter-se na marca mas que necessita mais espaço a bordo e mais lugares, no caso sete.
A sofisticação nota-se mais no interior, com a escolha dos materiais, quase todos suaves ao toque, muitos plásticos moles, utilização de pele e madeira mas também um incremento na qualidade a bordo, a par da modernização tecnológica, da ergonomia e da usabilidade do interior.
Sentados em bancos elétricos e aquecidos com bom apoio, apreciamos a ergonomia de ter “ao cair da nossa mão” os principais botões necessários para operar o automóvel, sendo que a Nissan mantém a “velha escola”, com muitos – para não dizer quase todos os botões, físicos e não digitais, como são exemplo o AC, a alavanca da caixa de velocidades, o seletor do modo de condução (possui o modo snow e all-terrain, além dos habituais, assim como, o controlo de descida).
Sobressai o espaço interior tanto à frente como na 2ª fila de bancos (deslizantes). A terceira fila é mais acanhada e o acesso não tão simples.
Com este sistema híbrido, o X-Trail arranca maioritariamente em modo EV (também tem um botão para forçarmos essa opção) e outro para o e-Pedal. Optei pelo modo ECO.
E é notório que o SUV topo de gama da Nissan joga todas as suas cartas na facilidade de condução e no conforto de utilização, onde os 213cv estão presentes mas direcionados para viagens mais familiares.
O sistema de tração integral ajuda-nos a ter um comportamento muito saudável em cidade, ou AE, mas é em curvas encadeadas, piso enlameado ou com pouca aderência que se enaltece a presença da tração integral. Mesmo sendo um SUV não existem grandes oscilações da carroçaria, muito embora não podemos esquecer estar em presença de um SUV onde a transferência de massas difere em muito de um sedan.
Guardo na memória a apresentação internacional deste modelo onde, num trajeto recreado pela marca, foi possível testar o sistema de tração integral, num modelo que não tem redutoras – operado por software – e onde este fez maravilhas em terreno enlameado e desníveis.






pronunciados, mostrando as capacidades de progressão do X-Trail, evidenciando o que hoje já é possível efetuar somente com eletrónica.
Nesta versão de topo, onde quase nada parece faltar o preço ascende a 58.993€