Elon Musk – que poderá estar de saída da Administração Trump nas próximas semanas – tem visto uma onda de vandalismo e protestos generalizados contra veículos da Tesla aparentemente relacionados com os seus esforços para expurgar a força de trabalho federal e destruir agências inteiras com o seu Departamento de Eficiência Governamental (DOGE).
“Este é fundamentalmente um caso de terrorismo… com o propósito de intimidação. Está a prejudicar pessoas inocentes. É realmente terrível”, garantiu o multimilionário, em declarações à ‘Fox News’. “Quem realmente precisamos de atingir são as pessoas que estão a organizar e a pagar por esses ataques e protestos”, sublinhou. “As pessoas que estão a atirar cocktail molotov são os soldados de infantaria. Precisamos ir atrás dos generais.” Questionado sobre se sabia quem era, Musk garantiu que “nós sabemos”.
Recorde-se que a procuradora-geral Pam Bondi está a pedir uma sentença de 20 anos de prisão para um homem no Colorado acusado de incendiar um concessionário da Tesla no mês passado, entre vários ataques contra propriedades da Tesla em aparente resposta ao papel sem precedentes do multimilionário na Administração Trump, que vários juízes e especialistas jurídicos alertaram ser flagrantemente inconstitucional.
Elon Musk tem acusado repetidamente os seus críticos de serem manifestantes pagos enquanto gasta milhões de dólares para influenciar eleitores. Sugeriu recentemente que as multidões que participavam nos comícios promovidos pelo senador de Vermont, Bernie Sanders, e pela deputada de Nova Iorque, Alexandria Ocasio-Cortez, eram pagas para estar lá e eram movidas de evento para evento. “Os democratas apenas movem o mesmo grupo de ‘manifestantes’ pagos”, disse Musk, sem fornecer qualquer evidência.