Após o anúncio relativo à imposição de taxas sobre as importações de carros para os Estados Unidos da América (EUA), a Volkswagen anunciou que irá introduzir uma “taxa de importação” sobre os automóveis afetados.
Na semana passada, a Volkswagen disse que as taxas impostas pelos EUA e quaisquer contra-taxas que fossem aplicadas teriam consequências negativas para o crescimento e a prosperidade no país e noutras áreas económicas.
De facto, tendo em conta a conjuntura comercial, urge perceber de que forma as fabricantes irão lidar com a pressão exercida pelas taxas – quais as estratégias, especialmente de preço, que irão adotar.
Entretanto, com o anúncio de novos direitos aduaneiros sobre os automóveis estrangeiros que pretendam ver-se vendidos nos EUA, a Volkswagen vai introduzir uma “taxa de importação” sobre os veículos afetados, segundo o The Wall Street Journal, recentemente.
A fabricante alemã de automóveis suspendeu temporariamente os abastecimentos ferroviários de veículos provenientes do México e vai reter os automóveis que cheguem de navio da Europa, segundo um artigo que cita um memorando enviado aos retalhistas.
Queremos ser muito transparentes sobre como navegar neste momento de incerteza.
Disse a Volkswagen, ao The Wall Street Journal.
De acordo com o mesmo jornal, a Volkswagen informou os seus concessionários que daria mais pormenores sobre as estratégias de preços para os automóveis afetados pelas taxas, até meados de abril.
Além disso, a fabricante planeia começar a atribuir esses veículos às lojas até ao final do mês.
EUA impõem novas taxas às importações
Na quarta-feira, o protecionismo americano reforçou-se, com o anúncio de novas taxas, que visam o crescimento económico dos EUA.
Num discurso ao país (e ao mundo, que assistia expectante), Donald Trump anunciou duas novas taxas, a par de outras que tinha já imposto, anteriormente.
O dia foi assinalado como o “Liberation Day”: