Num ano marcado por lucros recorde, a Ferrari destacou-se não só pelo aumento de 21% nos lucros líquidos, como também por liderar o setor automóvel em rentabilidade por colaborador.
A marca italiana alcançou um lucro líquido de 1,40 mil milhões de euros em 2024, com uma força de trabalho de apenas 5.435 colaboradores — o que equivale a um impressionante lucro de 257.057 euros por trabalhador.
Este valor é três vezes superior ao da Toyota e cinco vezes mais elevado do que o da Tesla, segundo um relatório recente da BestBrokers que analisa as empresas com maior receita e lucro líquido por colaborador no último exercício fiscal.
A Ferrari gera 1 milhão de dólares em lucro líquido (882 mil euros) a cada 5 horas, o que equivale a 159.052 euros por hora e 3.817.238 euros por dia. Apesar de a Toyota ter registado um lucro anual significativamente superior (cerca de 28 mil milhões de euros), o seu grande número de colaboradores — 380.793 — resulta numa média de 75.218 euros de lucro por trabalhador. A Tesla ocupa o terceiro lugar neste ranking, com 49.777 dólares por colaborador.
Outras empresas do setor automóvel presentes na lista incluem a O’Reilly Automotive (22.626 euros por colaborador) e a chinesa BYD, que, apesar de lucros elevados, apresenta a menor rentabilidade individual: apenas 5.401 euros por colaborador.
A diferença entre a Ferrari e gigantes como a Toyota e a BYD ilustra as estratégias contrastantes dentro do setor automóvel. Enquanto as grandes marcas apostam em volumes massivos de produção, o modelo de luxo da Ferrari permite-lhe atingir margens significativamente mais elevadas por colaborador.
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