Apesar de não serem uma alternativa por cá, os robotáxis já vêm sendo testados há algum tempo noutros locais, nomeadamente nos Estados Unidos, onde a proposta da Google tem crescido. De acordo com uma das suas diretoras-executivas, a Waymo já atingiu as 10 milhões de viagens, numa clara aceitação pelos utilizadores desta forma de mobilidade.
Em abril, num relatório de receitas, a Alphabet revelou que a Waymo estava a oferecer mais de 250.000 viagens pagas de robotáxi por semana. Agora, com a CNBC, uma das diretoras-executivas da empresa, Tekedra Mawakana, partilhou que o serviço atingiu as 10 milhões de viagens.
Segundo Mawakana, durante a conferência de programadores Google I/O de ontem, estes números dizem respeito a viagens em Austin, Los Angeles, São Francisco e na área de Phoenix.
Estas viagens são todas pagas e representam pessoas que estão realmente a integrar o Waymo Driver nas suas vidas quotidianas.
Congratulou a executiva da empresa, que obteve, recentemente, uma aprovação para expandir o seu serviço de táxis autónomos para mais locais, incluindo San Jose.
Waymo está trabalhar para um serviço de robotáxis lucrativo
A empresa de robotáxis faz parte das “Outras Apostas” da Alphabet e, apesar de ainda não ser lucrativa, está “muito focada em construir um negócio sustentável”.
Segundo a executiva, a Waymo está a provar que pode ser um negócio lucrativo. Afinal, “há um caminho para a rentabilidade” e, de acordo com Mawakana, a empresa adotou o “mais seguro”.
Entretanto, a Waymo terá de lidar com a concorrência, especialmente da Tesla, que prometeu lançar o seu serviço de robotáxi, em Austin, no próximo mês.
À CNBC, o diretor-executivo da Tesla, Elon Musk, disse que a empresa começará com cerca de 10 veículos e expandir-se-á rapidamente para milhares, caso a estreia corra sem incidentes.