Condutor mostra como está o BYD Dolphin depois de mais de 200.000 km de estrada

Condutor mostra como está o BYD Dolphin depois de mais de 200.000 km de estrada

Por estarem no início do seu caminho (em comparação com os modelos tradicionais movidos a combustíveis fósseis), os carros elétricos são ainda alvo de algum ceticismo e suscitam dúvidas. Por este motivo, importam os testemunhos daqueles que já os conduzem: um condutor partilhou o estado de um BYD Dolphin depois de mais de 200.000 km de estrada.

No geral, as marcas chinesas são novas e contam com uma evolução consideravelmente rápida. De facto, a perceção que o mundo tem da China do final dos anos 2000 pode já não corresponder à realidade atual.

Ainda assim, por serem novas e estarem a apostar num mercado em crescimento – o dos carros eletrificados – as dúvidas reforçam-se.

Para esclarecê-las, importa conhecer os testemunhos daqueles que já conduzem modelos elétricos, em particular, os concebidos na China.

Na América Latina há algum tempo, os carros elétricos e híbridos da BYD chegaram ao Brasil há mais de dois anos, tendo feito a estreia com o Dolphin e Dolphin Mini (ou Seagull, no Brasil).

De nome “Gilson”, no YouTube, um proprietário partilhou que tem tido uma boa experiência com os carros da BYD. A par dos vários vídeos sobre veículos da empresa chinesa, o dono de uma empresa que presta serviços de boleias partilhou um sobre um Dolphin que tem já mais 220.000 km de estrada.

 

BYD Dolphin “parece que está a cada dia mais novo”

Há dois anos na estrada, o veículo já acumulou 220.000 quilómetros de estrada, segundo citado pelo InsideEVs.

Descrito como o “Dolphin mais rodado do Brasil” por Gilson, o veículo possui um motor elétrico de 95 cv, é alimentado por uma bateria de 45 kWh e a BYD anuncia uma autonomia de 405 km com uma única carga, conforme os padrões NEDC – New European Driving Cycle.

Até agora, o proprietário revela que o carro não teve muitos problemas, mantendo ainda as pastilhas de travão e rotores originais, além de continuar a apresentar uma autonomia de 405 km.

Em parte, o dono do BYD Dolphin atribui a longevidade do carro à manutenção de rotina: em 220.000 km, o carro teve o líquido de arrefecimento e o óleo diferencial substituídos, bem como o óleo dos travões trocado.

Conforme partilhado, o único desgaste a declarar seria o do interior do carro: depois de mais de 160.000 km de passageiros, o couro sintético precisava de uma limpeza profunda para remover os óleos corporais e a sujidade que se acumularam no carro.

Entretanto, Gilson acredita que o Dolphin de alta quilometragem vai conseguir ir além dos 300.000 km de estrada.

 

Leia também: