Quem conduz melhor, os homens ou as mulheres? Há opiniões para todos os gostos, embora seja certamente impossível chegar a uma conclusão definitiva sobre este particular: o jornal espanhol ’20 Minutos’ pediu à Inteligência Artificial Gemini, do Google, a opinião sobre o assunto.
A Inteligência Artificial levou em consideração uma série de variáveis para chegar à sua conclusão, tanto relacionadas à mobilidade em si quanto à personalidade de homens e mulheres, o que ajuda a determinar quem é mais habilidoso ao volante. Com base nessas variáveis, chegou a um veredicto sobre quem conduz melhor, e a resposta pode surpreender muitos condutores.
Uma das primeiras coisas que a IA da Gemini enfatizou é que as mulheres “tendem a ser mais cautelosas e respeitosas das regras”, portanto, são muito mais propensas do que os homens a obedecer às leis de trânsito, especialmente aos limites de velocidade e aos requisitos de cinto de segurança. Destacou que os homens tendem a ser mais agressivos e mais propensos a realizar manobras arriscadas, o que se traduz em mais multas de trânsito.
Além disso, a Inteligência Artificial (IA) afirmou, com base em diversas estatísticas, que “os homens se envolvem num número maior de acidentes”, especialmente aqueles que resultam em mortes ou ferimentos graves. No entanto, também indicou que um fator muito importante nesse sentido é que os homens tendem a conduzir mais e por mais quilómetros, portanto, a probabilidade de sofrer um acidente na estrada é muito maior.
O Gemini ressaltou ainda que, apesar de sofrerem menos acidentes, as mulheres têm muito mais probabilidade de sofrer ferimentos graves, especialmente porque “os sistemas de segurança veicular […] foram historicamente projetados com o corpo masculino em mente”. Então, de acordo com as alegações da própria Inteligência Artificial, quem conduz melhor?
A IA fornece uma resposta contundente: se “conduzir melhor” for definida como com mais segurança e tomar mais precauções, o que, por sua vez, leva a um menor risco de acidentes, “as mulheres tendem a destacar-se nas estatísticas”. No entanto, também apontou que cada pessoa possui capacidades específicas de condução, independente do género, e que esses estereótipos “são prejudiciais e não refletem a sociedade”.
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