Cientistas descobrem filão multimilionário que pode alimentar carros elétricos durante os próximos 50 anos

Cientistas e investigadores estão cada vez mais a encontrar materiais de terras raras e recursos energéticos essenciais em vários pontos do mundo

Cientistas descobrem filão multimilionário que pode alimentar carros elétricos durante os próximos 50 anos

Os cientistas fizeram uma nova e importante descoberta: o fosfato, um recurso recém-descoberto avaliado em 12.000 mil milhões de dólares, pode ter o potencial para abastecer carros elétricos durante os próximos 50 anos.

Cientistas e investigadores estão cada vez mais a encontrar materiais de terras raras e recursos energéticos essenciais em vários pontos do mundo, cujo valor monetário e valor para o mundo tecnológico não passa despercebido a algumas das pessoas mais ricas do mundo – no entanto, por vezes é necessário olhar mais além.

Bilionários como Elon Musk, Bill Gates e Jeff Bezos expressaram interesse numa grande descoberta recente de “ouro branco”, que contém metais preciosos essenciais usados ​​em carros elétricos, smartphones e até naves espaciais, sendo que uma nova descoberta fez redobrar a sua atenção.

De acordo com os britânicos da ‘BBC’, a empresa de mineração anglo-norueguesa Nordic Mining descobriu recentemente até 70 mil milhões de toneladas de fósforo na Noruega, o que equivale a aproximadamente 12.000.000.000.000 dólares se vendido integralmente.

O fósforo é o mineral extraído da rocha fosfática e é amplamente utilizado em diversas formas em todo o mundo. É usado principalmente na produção de fertilizantes agrícolas, mas também faz parte da produção de chips de computador, painéis solares e baterias de fosfato de ferro-lítio em veículos elétricos.

É um material finito, o que gera preocupações sobre a sua dependência nos próximos anos, mas essa nova descoberta pode ser vital para o futuro, especialmente em relação às principais indústrias.

Uma das maiores desvantagens do fósforo e da mineração de rocha fosfática é que ela pode ter um impacto ambiental prejudicial, tanto na sua origem como no seu uso. A empresa anglo-norueguesa, no entanto, indicou que utilizará captura e armazenamento de carbono durante o processo de mineração, o que minimizaria o impacto no clima.

Além disso, quando usado como fertilizante, também pode ter impacto na água da chuva e nos rios, causando proliferação de algas que podem descolorir a água e até mesmo produzir toxinas prejudiciais.

E porque vale tanto? Um depósito de fósforo desse tamanho pode ter o potencial de abastecer todos os veículos elétricos pelos próximos 50 anos, o que chamou a atenção para Elon Musk, responsável pela Tesla, que veria certamente como uma grande vantagem para a fabricante líder mundial de veículos elétricos.

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