Nissan apresentou aos acionistas plano de reestruturação que prevê 20 mil despedimentos

Nissan registou um prejuízo líquido de 670.900 milhões de ienes (aproximadamente 4.120 milhões de euros) no seu ano fiscal de 2024

Nissan apresentou aos acionistas plano de reestruturação que prevê 20 mil despedimentos

A fabricante automóvel japonesa Nissan vai despedir 20.000 trabalhadores em todo o mundo, segundo o plano de reestruturação apresentado hoje aos acionistas pelo presidente e diretor executivo, Iván Espinosa, num esforço para regressar à rentabilidade.

Espinosa, que foi nomeado novo presidente e diretor executivo da empresa no passado mês de abril, pediu desculpa aos acionistas pela deterioração da situação financeira da Nissan e prometeu envidar todos os esforços para inverter a situação.

Na reunião realizada na sede da Nissan, em Yokohama (a sul de Tóquio), os acionistas votaram a favor da nomeação do executivo mexicano e de outras mudanças na liderança da empresa, incluindo a inclusão de executivos externos no seu conselho de administração.

A Nissan registou um prejuízo líquido de 670.900 milhões de ienes (aproximadamente 4.120 milhões de euros) no seu ano fiscal de 2024, que terminou no passado dia 31 de março, devido à forte depreciação dos seus ativos, ao aumento dos custos operacionais e à queda das vendas globais, especialmente na China, onde a empresa japonesa enfrenta uma concorrência crescente.

Além dos despedimentos globais, o terceiro maior fabricante japonês de veículos planeia reduzir o número de fábricas das atuais 17 para 10, diminuindo assim o volume de produção global em 30%, excluindo na China.

A empresa automóvel japonesa já tinha anunciou em maio o encerramento sete das 17 fábricas até 2027, no âmbito de um drástico plano de reestruturação que inclui 20 mil despedimentos.

Anteriormente, em novembro, a Nissan já tinha anunciado o despedimento dos primeiros nove mil trabalhadores, a nível mundial.

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