Ensaio Dacia Bigster Hybrid: o SUV que conquista novos horizontes

Quando a Dacia veio para o mercado surgiu como uma submarca dentro do grupo Renault para um segmento de clientes muito específico. Certo é que a marca beneficiava das várias sinergias no grupo a que pertencia conseguindo assim apresentar um bom produto a preços contidos.

Ensaio Dacia Bigster Hybrid: o SUV que conquista novos horizontes

Quando a Dacia veio para o mercado surgiu como uma submarca dentro do grupo Renault para um segmento de clientes muito específico. Certo é que a marca beneficiava das várias sinergias no grupo a que pertencia conseguindo assim apresentar um bom produto a preços contidos.

A marca soube aproveitar este potencial e fruto de uma estratégia muito conseguida começou a apresentar produtos com uma estética diferenciadora e apelativa, sendo um dos melhores exemplos o Duster com uma estética cativante e gerador de imensas vendas.

Eis que a Dacia resolve apresentar-se no segmento C SUV – onde nunca tinha estado representada – o BIGSTER, e para tal tinha que apresentar algo específico que cativasse os clientes da marca e não só. Muito similar esteticamente ao Duster, com a mesma plataforma e suspensões mas com maiores dimensões e, talvez ainda mais apelativo.

Esta última interpretação estilística da Dacia apresenta formas quadradas com uma assinatura luminosa em Y em formato horizontal e com formas retangulares bem definidas na dianteira. As suas dimensões trazem mais espaço interior, sendo que no exterior o seu desenho quadrado que termina numa grande porta da bagageira transmite robustez mas também simplicidade, elementos que ajudam a explicar o sucesso.

O interior é muito similar ao Duster, mais refinado, com uma posição de condução muito correta, bancos confortáveis, painel de instrumentos totalmente digital e bastante prático, ecrã central que conjuga a maior parte das funções do modelo, onde não faltam os bancos aquecidos e o volante sendo que oferece também as funcionalidades do Apple Car Play ou do android auto, ou o sistema de carregamento por indução. A consola central é dominada pela alavanca da caixa de velocidades e por dois porta objetos, um deles refrigerado.

Mas as novidades não se ficam por aqui.

O Bigster é o primeiro modelo a apresentar o novo motor 1.8 em substituição de 1.6 e que aqui passa a contar com 155 cavalos que acabam por fazer toda a diferença em modo dinâmico. Por isso mesmo este modelo híbrido quando ensaiado permite destacar-se em vários pontos. A saber: no conforto, eficácia, insonorização, motor muito progressivo e suave que encaixa perfeitamente nas especificidades de um SUV. Uma palavra também para a caixa de velocidades que passou a ser mais eficaz e suave não existindo o delay que encontrávamos na anterior. A par disso, os consumos continuam a estar o melhor nível de uma viatura a gasóleo com os mesmos a variarem entre os 4.5l e os 5,7 l o que diz bem da eficácia deste sistema híbrido.

Fica pois a dúvida de qual o modelo a escolher: Duster ou Bigster. Diria que o segundo tem a vantagem de ter ainda mais espaço interior e maior capacidade da bagageira além de um maior refinamento. Em tudo o resto são viaturas muito equilibradas funcionais e práticas.

O preço continua a ser uma agradável surpresa pois pode começar nos €22.000 para a versão a GPL estando a versão de ensaio posicionada nos €29.500.

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