Troço do ex-IP5 em Viseu cortado a partir de hoje para obras. Condicionamentos mantêm-se até agosto

O corte afetará o troço entre os quilómetros 95 e 96 e deverá prolongar-se até ao dia 2 de agosto, anunciou a Infraestruturas de Portugal (IP).

Troço do ex-IP5 em Viseu cortado a partir de hoje para obras. Condicionamentos mantêm-se até agosto

A circulação automóvel no antigo IP5, na zona de Viseu, será interrompida nos dois sentidos a partir de hoje, devido às obras de construção da nova ligação rodoviária ao Parque Empresarial do Mundão. O corte afetará o troço entre os quilómetros 95 e 96 e deverá prolongar-se até ao dia 2 de agosto, anunciou a Infraestruturas de Portugal (IP).

Segundo a empresa pública responsável pela gestão da rede rodoviária nacional, esta medida visa garantir “as condições de segurança de todos os intervenientes e utilizadores da via”. Em comunicado, a IP sublinha que os desvios de trânsito estarão devidamente sinalizados e a circulação será reencaminhada pelas estradas nacionais 16, 229 e 2.

O corte total do troço surge no âmbito das obras de execução de um novo acesso rodoviário ao Parque Empresarial do Mundão, uma infraestrutura considerada estratégica para o desenvolvimento económico da região de Viseu.

O novo acesso terá cerca de cinco quilómetros de extensão e representa um investimento de 10,7 milhões de euros, cofinanciado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no quadro dos apoios europeus à modernização das infraestruturas portuguesas.

A empreitada prevê a criação de um novo nó de ligação ao IP5, que permitirá melhorar significativamente a acessibilidade ao parque industrial e facilitar a circulação de pesados e veículos de mercadorias.

De acordo com os planos da Infraestruturas de Portugal, a nova ligação começará num nó construído de raiz no IP5 e terminará numa rotunda no quilómetro 69,3 da Estrada Nacional 229, estrada que faz a ligação entre Viseu e Sátão.

Este ponto de intersecção será fundamental para integrar o novo traçado na malha rodoviária existente e distribuir o tráfego de forma mais eficiente.

A Infraestruturas de Portugal reconhece os transtornos que a interrupção de tráfego poderá causar, especialmente no período de verão, e deixa um apelo à tolerância dos utentes da via.

“Solicitamos a melhor compreensão pelos incómodos e inconvenientes que esta situação possa provocar, na certeza de estarmos a contribuir para a melhoria das condições de segurança da infraestrutura e fundamentalmente dos seus utilizadores”, lê-se na nota oficial.

Durante os cerca de 13 dias de corte total, os condutores deverão preparar os seus percursos com antecedência e seguir os percursos alternativos indicados nas vias nacionais paralelas. A IP garante que todos os desvios estarão devidamente sinalizados para minimizar o impacto no tráfego local e regional.

A previsão aponta para a reabertura da circulação no troço afetado até ao dia 2 de agosto, altura em que se espera que os trabalhos mais condicionantes estejam concluídos.

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